quarta-feira, 21 de julho de 2010

" MARIE DRESSLER "


Marie Dressler (9 de Novembro de 1868 – 28 de Julho de 1934) foi uma atriz do Canadá premiada com o Oscar de melhor atriz pelo papel que desempenhou em Min and Bill. Também atuou em Anna Christie e Jantar às Oito. Em 1892, ela fez sua estréia na Broadway. Durante o início dos anos 1900, ela se tornou uma grande estrela vaudeville. Ela tem uma estrela na Calçada da Fama em Hollywood 1731 Vine Street.

Filmografia
Christopher Bean - (1933)
Jantar às oito - (1933)
Tugboat Annie - (1933)
Prosperity - (1932)
Emma - (1932) - indicada ao Oscar
Politics - (1931)
Reducing - (1931)
Lírio do lodo - (1931) - Oscar de melhor atriz
Anna Christie (1930)
Let Us Be Gay - (1930)
Caught Short - (1930)
One Romantic Night - (1930)
The Girl Said No' - (1930)
Chasing Rainbows - (1930)
The Vagabond Lover - (1929)
Dangerous Females - (1929)
The Hollywood Revue of 1929 - (1929)
The Divine Lady - (1929)
The Patsy - (1928)
Bringing Up Father - (1928)
Breakfast at Sunrise - (1927)
The Joy Girl - (1927)
The Callahans and the Murphys - (1927)
The Red Cross Nurse - (1918)
The Agonies of Agnes - (1918)
The Scrub Lady - (1917)
Tillie Wakes Up - (1917)
Tillie's Tomato Surprise - (1915)
Tillie's Punctured Romance - (1914)

" MABEL NORMAND "


Mabel Ethelreid Normand (New Brighton, Staten Island, 9 de novembro de 1892 — Monrovia, 23 de fevereiro de 1930) foi uma atriz e
comediante estadunidense do cinema mudo.
Foi uma popular estrela dos filmes do Keystone Studios de Mack Sennett e uma das primeiras mulheres roteiristas, produtores e diretoras da indústria
cinematográfica.
Co-estrelou com Charles Chaplin e com Roscoe Arbuckle diversos filmes de curta-metragem. Montou com Mack Senneth, que era seu noivo, a Mabel Normand
Feature Film Company.
Com o tempo seu comportamento foi ficando extravagante, o que lhe era atribído ao uso de drogas e à decepção sofrida com a traição de Mack Senneth na véspera do seu casamento. Alguns escândalos também prejudicaram a sua carreira, como a morte do diretor Wiliam Desmond Taylor e, posteriormente, a morte do negociante de petróleo Courtland Dines.
Morreu de tuberculose com apenas 37 anos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

" SHIRLEY TEMPLE "


Shirley Jane Temple (Santa Monica, 23 de abril de 1928) é uma diplomata estadunidense e antiga atriz mirim.
Ela não só foi a maior estrela mirim da década de 1930 como também é considerada a mais famosa de todos os tempos. Seus filmes continuam bem populares até os dias de hoje, particularmente entre as meninas.



Shirley começou a ter aula de dança com três anos de idade e foi contratada para participar de uma série de curtas chamadas "Baby Burlesks", que parodiavam estrelas e astros adultos, mais notadamente Marlene Dietrich. No mesmo ano, atuou numa sucessão de curta metragens e filmes, incluindo "Little Miss Marker",
"Change of Heart", "Now I'll Tell", "Now and Forever" e "Bright Eyes"
(no qual cantou seu mais popular sucesso, a canção "On The Good Ship Lollipop").
Ganhadora de um Óscar especial aos seis anos de idade, Temple foi a salvadora da
Fox e do público na época da Grande Depressão. Inclusive o presidente
norte-americano Franklin D. Roosevelt sucumbiu a seus encantos e lhe agradeceu por "ter feito a América atravessar a Grande Depressão com um sorriso".


Shirley com 11 anos no filme "The Little Princess" (1939)



Shirley foi campeã de bilheteria de 1935 a 1938 com seu eterno otimismo e seu sorriso vencedor. Depois de adulta porém, não teve o mesmo sucesso como atriz,
e aposentou-se do cinema em 1949, e em 1967, se candidatou ao cargo de representante do estado da Califórnia no congresso norte-americano, mas não obteve êxito.
Nos anos de 1969 e 1970, foi delegada junto às Organizações Nações Unidas (ONU). Também foi embaixadora americana em Ghana (1974-1976), foi chefe de protocolo para o presidente Gerald R. Ford (1976-1977) e membro da delegação americana que tratava dos problemas dos refugiados africanos (1981). De 1989 até 1992, Shirley Temple serviu como embaixadora na Tchecoslováquia.
Ela produziu duas obras autobiográficas sobre sua infância "My Young Life" (1945) e "Child Star" (1988).

Durante a década de 30, Shirley Temple recebeu algumas homenagens em desenhos animados famosos, de Walt Disney, Walter Lantz e Warner Bros:
Shirley apareceu em um desenho animado do Pato Donald chamado "The Autograph Hound" ("O Caçador de Autógrafos") de 1939, onde ela e outros conhecidos atores daquela época gravaram as vozes de suas versões em desenho animado.
Em 1934, ela também havia aparecido em um desenho do Coelho Oswald produzido por Walter Lantz, chamado "Toyland Premiere" (no Brasil ganhou o título de
"O Desfile de Natal"), porém neste desenho a voz de sua "versão animada"
não foi feita por ela própria, mas sim por Mae Questel a dubladora original
de Betty Boop e Olívia Palito.
Shirley também tem uma rápida aparição em um episódio do Mickey Mouse de 1936, intitulado "Mickey's Polo Team" ("O Time de Pólo do Mickey"), onde aparecem várias celebridades conhecidas em Hollywood na época.


Ela aparece sentada em uma arquibancada junto dos Três Porquinhos, Prático, Heitor e Cícero, provocando o Lobo Mau, que era um dos jogadores de Pólo.
Em um episódio do Pernalonga chamado "What's Cookin Doc" de 1944,
aparece as marcas dos pés e mãos de Shirley Temple na calçada da fama.

Em 1935, durante a Grande Depressão, o presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt agradeceu Shirley Temple por fazer a América atravessar aquele triste período com um sorriso.



Ele declarou: "During this Depression, when the spirit of the people is lower than at any other time, it is a splendid thing that for just 15 cents an American can go to a movie and look at the smiling face of a baby and forget his troubles." ("Durante esta Depressão, quando o espírito do povo está mais triste do que em qualquer outro momento, é uma coisa magnífica que por apenas 15 centavos, um americano pode ir ao cinema e olhar para o rosto sorridente de um bebê e esquecer de seus problemas.").
Shirley Temple é citada no filme Uma Cilada para Roger Rabbit de 1988.
Quando Roger encontra o táxi Benny, batido em um poste, há o seguinte diálogo,
Roger Rabbit: "Benny! É Você?!", Benny, o Táxi: "Não, é a Shirley Temple!".
No episódio "O Último Sapateado em Springfield" da série Os Simpsons, aparece uma personagem chamada "Vicki Valentine", uma ex-atriz infantil, mais conhecida como "Pequena Vicki", ela é uma sátira de Shirley Temple. Em uma cena do episódio também aparece uma sátira de um dos filmes de Temple, na cena em questão é exibido um filme em preto e branco na TV, estrelado pela Pequena Vicki, onde um homem negro ensina Vicki a dançar sapateado. A cena satiriza o filme "The Little Colonel"
(1935), onde o ator Bill Bojangles dança e sapateia com Shirley Temple.
No mesmo episódio também há uma paródia de uma das canções mais famosas cantadas por Shirley, "On the Good Ship Lollipop", que no episódio se tornou
"On the Spaceship Lollipop".
No filme Shrek Terceiro, há uma cena em que o "Homem-Biscoito" cantarola a música "On The Good Ship Lollipop". Na dublagem brasileira do filme, a música foi substituída por "Pirulito que Bate Bate", pois a outra não era tão conhecida no Brasil.
No livro Memórias da Emília escrito em 1936 pelo escritor brasileiro Monteiro Lobato, a boneca Emília inventa em seu livro de memórias uma viagem à Hollywood, onde ela e o Visconde de Sabugosa se encontram com Shirley Temple, e juntos com a pequena atriz, brincam de encenar um filme sobre Dom Quixote de la Mancha.
A apresentadora mirim Maísa Silva do SBT, teve seu visual inspirado no de Shirley Temple; ao ir para o SBT no final de 2007, ela passou a apresentar desenhos animados dentro do "Sábado Animado" usando vestidos infantis, e penteado curto.
Segundo a Revista Veja, a ideia teria sido de Silvio Santos, que teria selecionado fotos de Shirley que, penduradas no camarim, inspiram os figurinistas e cabeleireiros de Maísa; porém, a informação não é totalmente confirmada, já que segundo uma outra matéria da Revista Quem a ideia teria partido não de Silvio, mas de sua filha, Silvia Abravanel, diretora do Sábado Animado. Tanto Maísa quanto Silvio Santos, já mencionaram algumas vezes durante o Programa Silvio Santos,
o fato dela se parecer com Shirley quando criança.
A personagem "Darla Dimple", do longa-metragem de animação "Gatos não sabem dançar" ("Cats don't dance"), é o que se pode chamar de "versão cartunizada de Shirley Temple", pois ela fora baseada inteiramente em Shirley, desde o finalzinho do nome até a aparência.


Shirley, com apenas 6 anos, ganhou uma mini-estatueta simbólica do Oscar em 1935 por sua contribuição ao cinema.
Em 2004, a Legend Films restaurou e colorizou todos os filmes de Shirley Temple produzidos originalmente em preto e branco nos anos 30.
Shirley Temple foi a criança mais fotografada no mundo, e estrelou mais de 40 filmes e 50 produções para televisão.
Quando adulta, ela foi a primeira mulher na história a servir como chefe de protocolo.
Em 1972, aos 44 anos, Shirley descobriu que tinha câncer de mama, e foi a primeira celebridade a admitir em público a sua doença. A razão para isso, foi encorajar outras mulheres a previnirem este problema.
No México a voz de Shirley Temple em seus filmes, era dublada pela atriz María Antonieta de las Nieves, a Chiquinha do seriado Chaves.
Shirley contou depois de adulta que deixou de acreditar em Papai Noel aos seis anos de idade, quando a mãe dela a levou em uma loja para o conhecer, e o homem vestido de Papai Noel lhe pediu um autógrafo.
Em Hollywood conta-se que um diretor ao rodar uma cena que exigia muitas lágrimas da pequena atriz, mentiu para Shirley, dizendo que seu cachorrinho de estimação havia morrido. Neste dia o diretor conseguiu rodar só esta cena, porque depois desta notícia, Shirley não conseguiu mais se concentrar nos textos seguintes.
Em um dos primeiros filmes de Shirley Temple, "Baby Take a Bow" de 1934, há cenas que hoje em dia podem ser consideradas fortes para as crianças, que envolvem armas de fogo ou objetos perigosos. Como uma cena em que Shirley Temple ainda com 5 anos, tem que manusear uma grande faca quando vai ajudar a libertar um homem que estava amarrado, e a usa para cortar as cordas.
O penteado que Shirley Temple usava tinha exatamente 52 cachos. A mãe de Shirley, Gertrude, era quem prendia os seus cabelos e os dava forma, e os amarrava pouco antes dela ir dormir. Também aplicava produtos para que ficassem mais loiros. Shirley quando ia nadar não podia mergulhar os cabelos na piscina, podia apenas umedece-los, usando tocas de banho uma sobre a outra. Ela também tinha que ter cuidado nas ruas com a perseguição de "caçadores de souvenirs", que queriam um cacho de seus cabelos como recordação.
Durante sua infância, em todos os lugares em que ia, Shirley tinha de ser escoltada por um agente federal que o governo mantinha para sua proteção.
Na época da popularidade de Shirley, surgiam vários boatos sobre ela, um deles dizia que seria na verdade uma atriz anã de 30 anos (ou "a 30 year old midget."); outros rumores diziam que ela era uma órfã adotada pelo casal Temple com o propósito de exploração, ou que depois de algum tempo ela já estava tão crescida, que o estúdio tinha que colocar nos cenários móveis especiais em tamanho grande para que ela parecesse menor.
Outro rumor, era que obrigavam-na a lixar os dentes, para os manter sempre pequenos, conservando assim sua aparência infantil. Mas ao contrário do que diziam os boatos, o único trabalho artificial que já foi feito nos dentes de Shirley, foi quando ela perdeu um dente de leite da frente, e os diretores a aconselharam a substituir por um minúsculo dente falso durante as filmagens.
Em 1938 Shirley Temple entregou a Walt Disney um Óscar especial e sete mini estatuetas, representando a Branca de Neve e Os Sete Anões, uma das maiores obras animadas da história. Durante a entrega, Disney tentou conter a emoção.
Mas quando a pequena Shirley lhe disse:



"Não são bonitos e brilhantes, não está orgulhoso Sr. Disney?" Ele respondeu: "Sim, estou tão orgulhoso que poderia chorar". Shirley então pediu graciosamente: "Não faça isso!". Os dois foram aplaudidos de pé pelos convidados, admirados.

Shirley chegou a ser escalada para interpretar o papel de Dorothy no filme O Mágico de Oz, mas a 20th.Century Fox negou-se a emprestá-la. Então a atriz de 16 anos Judy Garland, que já havia sido cogitada antes, mas era considerada a princípio velha demais para o papel, acabou protagonizando o filme, após um trabalho de maquiagem que ajudou a disfarçar sua idade.

SHIRLEY TEMPLE 2010
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FILMOGRAFIA

Curta Metragens

Kid's Last Stand (1932)
The Kid's Last Fight (1932)
Glad Rags to Riches (1932)
Runt Page (1932)
War Babies (1932)
The Pie-Covered Wagon (1932)
Merrily Yours (1933)
New Deal Rhythm (1933)
Kid in Hollywood (1933)
Polly Tix in Washington (1933)
Dora's Dunking Doughnuts (1933)
Kid in Africa (1933)
What's to Do? (1933)
Pardon My Pups (1933)
Managed Money (1934)
The Hollywood Gad-About (1934)
Our Girl Shirley (1942)
American Creed (1942)

Filmes

Polly Tix in Washington (1932)
Pie Covered Wagon (1932)
The Kid's Last Fight (1932)
Stand Up and Cheer! (1934)
Mandalay (1934)
Bright Eyes (1934)
Now and Forever (1934)
Baby Take a Bow (1934)
Now I'll Tell (1934)
Little Miss Marker (1934)
The Little Colonel (1935)
The Littlest Rebel (1935)
Curly Top (1935)
Dimples (1936)
Captain January (1936)
Poor Little Rich Girl (1936)
Stowaway (1936)
Wee Willie Winkie (1937)
Heidi (1937)
Rebecca of Sunnybrook Farm (1938)
Little Miss Broadway (1938)
The Little Princess (1939)
Susannah of the Mounties (1939)
Just Around the Corner (1939)
The Blue Bird (1940)
Miss Annie Rooney (1942)
I'll be Seeing You (1944)
Since You Went Away (1944)
The Bachelor and the Bobby-Soxer (1947)
Fort Apache (1947)
The Story of Sea Biscuit (1949)
Mr. Belvedere Goes to College (1949)
That's Dancing! (1985)

domingo, 18 de julho de 2010

" KATHARINE HEPBURN "


Katharine Houghton Hepburn (Hartford, 12 de Maio de 1907 — Old Saybrook, 29 de Junho de 2003) foi uma importante actriz dos Estados Unidos da América.
Hepburn actuou no cinema, na televisão e no teatro, e hoje é reconhecida como sendo um símbolo feminista e permanece uma das mais famosas estrelas de cinema de sempre.
Uma lenda das telas, Katharine Hepburn ganhou o maior número de Oscars em toda a história do evento, quatro, como melhor atriz.Possui ainda um dos maiores números de indicações para o prêmio na categoria para melhor atriz, 12, sendo que Kate Hepburne só teve indicações como atriz principal.
Hepburn ganhou um Emmy em 1975 por seu papel em Love Among the Ruins, e foi indicada para outros quatro Emmys e também para dois Tonys durante os mais de setenta anos em que esteve envolvida com a arte de actuar.
Em 1999, o AFI escolheu-a como a maior actriz de todos os tempos,
numa lista de 25, que incluía Bette Davis, Ingrid Bergman, entre outras.
Hepburn teve um famoso e longo romance com Spencer Tracy, dentro e fora das telas, durante 25 anos. Fizeram nove filmes juntos.
Uma antiga empregada doméstica sua, Emma Faust Tillman, chegou a ser a pessoa mais velha do mundo a partir de 24 de Janeiro de 2007, com 114 anos.
Hepburn morreu em sua casa de Old Saybrook, no estado de Connecticut em 29 de Junho de 2003.
Cate Blanchett a interpretou no filme O Aviador (2004), cinebiografia do milionário Howard Hughes, do diretor Martin Scorsese.

" LILIAN GISH "


Lillian Diana de Guiche (Springfield, Ohio, 14 de outubro de 1893 —
Nova Iorque, 27 de fevereiro de 1993) foi uma famosa atriz norte-americana
indicada ao Oscar, mais conhecida como Lillian Gish. Até a sua morte era a última representante da era do cinema mudo ainda viva. Protagonizou clássicos como O nascimento de uma nação (1915) e Intolerance (1916), ambos de D. W. Griffith.


Filmografia Filmes Silenciosos

An Unseen Enemy (1912)
Two Daughters of Eve (1912)
In the Aisles of the Wild (1912)
The One She Loved (1912)
The Painted Lady (1912)
The Musketeers of Pig Alley (1912)
Gold and Glitter (1912)
My Baby (1912)
The Informer (1912)
The New York Hat (1912)
The Burglar’s Dilemma (1912)
A Cry for Help (1912)
Oil and Water (1913)
The Unwelcome Guest (1913)
A Misunderstood Boy (1913)
The Left-Handed Man (1913)
The Lady and the Mouse (1913)
A Timely Interception (1913)
The House of Darkness (1913)
Just Gold (1913)
The Mothering Heart (1913)
During the Round-Up (1913)
An Indian’s Loyalty (1913)
A Woman in the Ultimate (1913)
A Modest Hero (1913)
So Runs the Way (1913)
The Madonna of the Storm (1913)
The Blue or the Gray (1913)
The Conscience of Hassan Bey (1913)
Just Kids (1913)
The Stolen Bride (1913)
Judith of Bethulia (1914)
The Battle at Elderbush Gulch (1914)
The Green-Eyed Devil (1914)
The Hunchback (1914)
The Quicksands (1914)
The Battle of the Sexes (1914)
Silent Sandy (1914)
The Rebellion of Kitty Belle (1914)
Man’s Enemy (1914)
The Angel of Contention (1914)
The Tear That Burned (1914)
The Folly of Anne (1914)
Men and Women (1914)
The Sisters (1914)
Home Sweet Home (1914)
The Escape (1914)
Lord Chumley (1914)
O Nascimento de uma Nação (1915)
His Lesson (1915)
The Lost House (1915)
Enoch Arden (1915)
Captain Macklin (1915)
The Lily and the Rose (1915)
Pathways of Life (1916)
Daphne and the Pirate (1916)
Sold for Marriage (1916)
An Innocent Magdalene (1916)
Intolerance (1916)
Diane of the Follies (1916)
The Children Pay (1916)
A House Built Upon Sand (1916)
Souls Triumphant (1917)
Hearts of the World (1918)
The Great Love (1918)
Liberty Bond (1918)
United States Fourth Liberty Loan Drive (1918)
Canadian Victory Loan Drive (1918)
The Greatest Thing in Life (1918)
A Romance of Happy Valley (1919)
Broken Blossoms (1919)
True Heart Susie (1919)
The Greatest Question (1919)
Way Down East (1920)
Orphans of the Storm (1921)
The White Sister (1923)
Romola (1924)
Ben-Hur: A Tale of the Christ (1925)
La Bohème (1926)
The Scarlet Letter (1926)
Annie Laurie (1927)
The Enemy (1927)
The Wind (1928)

Filmes Sonoros

One Romantic Night (The Swan) (1930)
His Double Life (1933)
Commandos Strike at Dawn (1942)
Top Man (Man of The Family) (1943)
Miss Susie Slagle's (1946)
Duelo no Sol (1946)
Portrait of Jennie (Tidal Wave) (1948)
The Trip to Bountiful (1953) (TV)
The Cobweb (1955)
The Night of the Hunter (1955)
Orders to Kill (1958)
The Unforgiven (1960)
Follow Me, Boys! (1966)
Warning Shot (1967)
The Comedians (1967)
Arsenic and Old Lace (1969) (TV)
Twin Detectives (1976) (TV)
Sparrow (1978) (TV)
A Wedding (1978)
Thin Ice (1981) (TV)
Hobson's Choice (1983) (TV)
Hambone and Hillie (1984)
Adventures of Huckleberry Finn (1985) (TV)
Sweet Liberty (1986)
The Whales of August (1987)

" VIVIAN LEIGH "


Vivien Leigh, Lady Olivier (nascida Vivian Mary Hartley; Darjeeling, 5 de novembro de 1913 — Londres, 7 de julho de 1967), foi uma famosa atriz e lady inglesa nascida na Índia (quando este país ainda pertencia ao Império Britânico), considerada uma das mais belas e importantes personalidades do século XX, presente na lista feita pelo Instituto Americano de Cinema das 50 maiores lendas do cinema.

Apesar de suas aparições no cinema terem sido relativamente poucas, Viv venceu o Oscar de melhor atriz duas vezes. A primeira vez foi interpretando Scarlett O'Hara em E o Vento Levou (1939), e a segunda foi interpretando Blanche DuBois em Uma Rua chamada Pecado (1951) (a mesma personagem que ela interpretara nos palcos da West End, em Londres).

Viv frequentemente fazia colaborações com seu marido, o também ator, e diretor Laurence Olivier. Durante mais de trinta anos como atriz de teatro, ela se mostrou bastante versátil, interpretando desde heroínas das comédias de Noel Coward e George Bernard Shaw às personagens dos dramas clássicos de Shakespeare.
Aclamada por sua beleza, ela sentia que isso às vezes atrapalhava o público de vê-la como uma atriz séria. Afetada por um distúrbio bipolar durante a maior parte de sua vida adulta, o humor de Viv era quase sempre não-entendido pelos diretores, e ela ganhou a reputação de ser uma atriz difícil. Diagnosticada com tuberculose crônica na metade da década de 1940, Viv se tornou uma pessoa enfraquecida a partir de então. Ela e Laurence Olivier se divorciaram em 1960; a partir daí, a atriz continuou a trabalhar esporadicamente no cinema e no teatro até sua morte súbita por tuberculose.

" ALICE FAYE "


Alice Faye, nome artístico de Alice Jeane Leppert nasceu em New York, no dia 5 de Maio de 1915 e faleceu na Califórnia, no dia 9 de Maio de 1998, foi uma atriz e cantora americana. É mais lembrada pelos seus filmes musicais da 20th Century Fox nas décadas de 30 e 40 e mais tarde, pela parceria com o seu segundo marido, o ator Phil Harris em seu programa de rádio.
Filha de um oficial da polícia de descendência alemã e sua esposa de descendência irlandesa e americana, Charley e Alice Leppert, sua carreira realmente começou em vaudeville como corista de um grupo de meninas, (vale dizer que ela não passou na audição para o Ziegfeld Follies, por ser jovem demais para o papel) antes de ela se mudar para Broadway e conseguir um papel para a versão de 1931 do filme George White "Scandals". Nesse período, ela já adotou o seu nome artístico e conseguiu uma outra audição para um programa de rádio chamado Rudy Vallee's The Fleischmann Hour (1932 - 1934), onde ela poderia ter conhecido pela primeira vez o seu parceiro de programa e futuro marido Harris.
Alice conseguiu seu primeiro papel em 1934 e nele teve destaque, tornando-se um sucesso para o público, particularmente quando o grande proprietário da Fox, Darryl F. Zanuck, fez dela a sua favorita e protegida. De show girl a principiante, Faye de começo, selou uma figura materna, sendo escalada para fazer alguns filmes com a atriz-mirim Shirley Temple. Além disso, Faye ficou marcada por uma imagem de loura mais madura, apesar de seus 20 e poucos anos. A grande alavanca em sua carreira foi o filme "Alexander's Ragtime Band" de 1938, no qual a sua ascenção (seu personagem se trata de uma moça que de cantora de bares, entra para fama) é dramatizada por sua elegância. Escalada para musicais na maioria, Faye cantou muitas músicas que logo viraram grandes sucessos. Considerada mais como cantora do que atriz, Faye cravou o que dizem muitos criticos, a sua melhor atuação no filme "In Old Chicago" de 1937. Faye teve mais prestígio quando começou em filmes coloridos, atuando em musicais que foram marcos para a Fox, na década de 40. Ela usualmente interpretava cantoras que se envolviam em situações que iam de sérias a cômicas. Filmes como "Weekend in Havana" e "That Night in Rio" (ambos com Carmen Miranda), fez bom uso da forte voz de Faye, dos momentos cômicos e dos instintos em não levar a era dos romances.
A carreira de Faye continuou em 1944 quando ela foi contratada para fazer o filme "Fallen Angel". Realmente, esse filme não foi um grande sucesso (o que causou uma grande insatisfação a ela) e além de ter sido o seu último da Fox. Último por que Faye foi obviamente substituída por Betty Grable quando ela começou a ser a favorita dos musicais e por Linda Darnell em questão de conflitos em relação ao próprio filme. A carreira cinematográfica de Faye termina em 1945. Dezessete anos depois, Faye volta a atuar em frentes das câmeras no filme "State Fair" de 1962. Mesmo ela tendo recebido boas críticas, o filme não fez muito sucesso, então ela acabou fazendo somente pontas dalí por diante.
O primeiro marido de Faye foi o ator Tony Martin. Eles se casaram em 1937 e terminaram em 1940. Um ano depois, ela conhece e se casa com o ator Phil Harris. O casamento se tornou um episódio de um programa de sucesso da rádio apresentado pelo agente de Harris, Jack Benny.
O casal teve dois filhos chamados Alice (1942) e Phyllis (1944), e começaram a trabalhar juntos em programas de rádio, no período em que a carreira cinematográfica de Faye declinava. O primeiro foi um de variedades chamado The Fitch Bandwagon da NBC em 1946. Em 1948, o programa passou a ser chamado de The Phil Harris-Alice Faye Show com o intuito de incluir um ar familiar e de sitcom ao show. O show durou até 1954.
Faye e Harris continuaram a fazer projetos sozinhos e juntos o resto de suas vidas. Faye retornou a Broadway após quarenta e três anos em uma nova versão de Good News, contracenando com seu velho parceiro de filme da Fox, John Payne (o qual foi substituído por Gene Nelson). Anos depois, Faye se tornou voluntária da Pfizer, promovendo virtudes sobre o estilo de vida de idosos. O casamento de Faye e Harris, durou até a morte dele em 1995. Três anos após a morte de seu marido, Alice Faye morreu em Rancho Mirage na Califórnia aos 83, vítima de câncer.

" ADRIENNE AMES "


Nascida em 03 de agosto de 1907 e falecida precocemente em 31 de maio de 1947 (com apenas 40 anos, Adrienne Ruth McClure, ou simplesmente Adrienne Ames, nasceu emn Fort Worth, Texas e começou sua carreira em 1927. Por causa de sua peculiar beleza, cheia de glamour, logo foi chamada para participar de pequenos papéis em filmes mudos. Com a chegada do cinema falado, sua popularidade cresceu e ela sempre era recrutada para papéis de dama da sociedade ou em musicais. Seu maior sucesso foi em 1934, como filme "Scandals", o filme de estréia de outra musa, Alice Faye. Adrienne se aposentou no início dos anos 40. Foi casada três vezes, uma delas com o ator Bruce Cabor e morreu, vítima de câncer, sendo enterrada na sua terra natal no Texas.

" MAE WEST "


Mae West (Bushwick, 17 de Agosto de 1893 — Los Angeles, 22 de Novembro de 1980)
foi uma atriz norte-americana.
Mary Jane West que nasceu em 1893, em Bushwick, no estado de Nova York, filha do boxeador Jack West e de mãe francesa, começou aos 5 anos a trabalhar no teatro. Estudou bailado, atuou em espetáculos de variedades e em 1918 lançou o "shimmy" tipo de dança que alcançou grande popularidade nos anos 1920. Escreveu novelas como "The Constant Sinner" e numerosas comédias, como "Diamond Lil", caracterizadas pelo tom frívolo e picante. Algumas delas foram interpretadas pela
própria Mae no teatro e no cinema.
Desde o começo da carreira, no "Caf'Conc", em 1917, ela já chamava atenção com sua voz quebrada, a silhueta de formas pronunciadas e a atitude provocante. Converteu-se em pouco tempo no que se chama uma estrela.
Sua consagração teatral veio em 1926, com a peça "Sex", de sua autoria.
A peça narra a história de uma prostituta do porto de Nova York.
Tanto o texto quanto a forma de atuar de Mae West eram de tal forma insólitos para a época, que os jornais se negaram a dar publicidade à obra. Apesar disso, o espetáculo resistiu a 375 apresentações com a casa lotada, até que a Sociedade para a Supressão do Vício conseguiu retirar a peça de cartaz. A autora foi condenada a 8 dias de prisão, por "corromper a juventude".

Em 1928 escreveu "Diamond Lil", que mais tarde se converteria em um filme com a descoberta de Cary Grant por Mae West. Uma nova versão desse filme foi rodada na década de 1950. Anos mais tarde ele diria: "Convenci-me de que se pode dizer tudo em cena, sob a condição de utilizar um tom irônico." Sem dúvida, era necessária toda a ironia de Mae West para que os ousados diálogos de suas obras fossem tolerados em 1928.
No ano de 1932 chegou a Hollywood com um contrato da Paramount de 5.000 dólares por semana. Trabalhou sucessivamente em "Night After Night", "She Done Him Wrong" (que bateu todos os recordes de bilheteria) e em "I'm no Angel", todos filmes sem mensagens substanciais e de cujos roteiros participou, que destacavam seu "toque" sexy.
Durante todo esse período, o mito de Mae West, languidamente estendida em um sofá, ou envolvida por uma pele branca de raposa com um pródigo decote e uma das mãos apoiada na cadeira, invade a América.

Sua foto pulula nos quartéis, os adolescentes a escondem em seus livros, os choferes a exibem em seus caminhões. Seu nome lembra o pecado tal como ele era concebido pela puritana América da época.
O busto avantajado levou-a inclusive a "participar do esforço de guerra": A RAF (aviação inglesa) deu seu nome aos coletes salva-vidas.
Os anos 1950 e a modificação da imagem da mulher viram Mae West afastar-se do cinema. Porém não do show business. Organizou então uma turnê por night-clubs, onde cantava seus êxitos de antes da guerra, cercada por jovens embevecidos muito mais por suas expressões corporais que por seu talento.
Em 1955, a atriz publicou a coletânea de suas canções: "The Fabulous Mae West".
Em 1966, dois álbuns de rock com membros do famoso conjunto inglês "The Beatles".

Desde então, só apareceu em dois filmes: "Myra Breckenbridge", em 1969, e "Sextet" (Sesteto), em 1978, este último baseado em sua primeira obra, de 52 anos atrás.
Mae West morreu no dia 22 de Novembro de 1980 aos 87 anos,
após sofrer uma série de acidentes vasculares cerebrais.

Filmografia Como Atriz

Sextette (1978)
Myra Breckinridge (1970)
The Heat's On (1943)
My Little Chickadee (1940)
Every Day's a Holiday (1937)
Go West Young Man (1936)
Klondike Annie (1936)
Goin' to Town (1935)
Belle of the Nineties (1934)
I'm No Angel (1933)
She Done Him Wrong (1933)
Night After Night (1932)

Escritora

Sextette (1978)
My Little Chickadee (1940)
Every Day's a Holiday (1937)
Go West Young Man (1936)
Klondike Annie (1936)
Goin' to Town (1935)
Belle of the Nineties (1934)
I'm No Angel (1933)
She Done Him Wrong (1933)

" AGNES MOOREHEAD "


Agnes Robertson Moorehead (Clinton, 6 de dezembro de 1900 —
Rochester, 30 de abril de 1974) foi uma atriz norte-americana.
Popularizou-se no mundo todo a partir de 1964, quando viveu a engraçada e
malévola Endora no seriado "A Feiticeira".
Formou-se com louvor em ciências, foi Ph.D em literatura, mas o negócio dela era mesmo o show business. Mudou-se com a família para St. Louis e, a partir do final dos anos 1920, começou a se apresentar em óperas cômicas e espetáculos de vaudeville, até que começou a fazer rádio-novelas.
Foi na rádio que conheceu Orson Welles e ingressou em sua companhia radiofônica "The Mercury Theater of the Air", no ano de 1938. Orson Welles foi o responsável pela estréia de Agnes no cinema, e em grande estilo: ela fez a mãe de Welles em Cidadão Kane, considerado por muitos como o melhor filme de todos os tempos.
Ela foi também professora de arte dramática para a Universal e responsável pela formação de muitos artistas famosos como Debbie Reynolds, Donald O'Connnor e Sandra Dee. Foi candidata cinco vezes ao Oscar como atriz coadjuvante.

Filmografia

Agnes Moorehead em The Magnificent Ambersons
Agnes Moorehead em Citizen Kane
Agnes Moorehead em Dark Passage
Agnes Moorehead em Johnny BelindaCitizen Kane (1941)
The Magnificent Ambersons (1942)
The Big Street (1942)
Journey into Fear (1943)
The Youngest Profession (1943)
Government Girl (1943)
Jane Eyre (1944)
Since You Went Away (1944)
Dragon Seed (1944)
The Seventh Cross (1944)
Mrs. Parkington (1944)
Tomorrow, the World! (1944)
Keep Your Powder Dry (1945)
Her Highness and the Bellboy (1945)
Our Vines Have Tender Grapes (1945)
Dark Passage (1947)
The Lost Moment (1947)
Summer Holiday (1948)
The Woman in White (1948)
Station West (1948)
Johnny Belinda (1948)
The Stratton Story (1949)
The Great Sinner (1949)
Without Honor (1949)
Black Jack (1950)
Caged (1950)
Fourteen Hours (1951)
Adventures of Captain Fabian (1951)
Show Boat (1951)
The Blue Veil (1951)
The Blazing Forest (1952)
The Story of Three Loves (1953)
Scandal at Scourie (1953)
Main Street to Broadway (1953)
Those Redheads from Seattle (1953)
Magnificent Obsession (1954)
Untamed (1955)
The Left Hand of God (1955)
All That Heaven Allows (1955)
The Conqueror (1956)
Meet Me in Las Vegas (1956)
The Swan (1956)
The Revolt of Mamie Stover (1956)
Pardners (1956)
The Opposite Sex (1956)
The True Story of Jesse James (1957)
Jeanne Eagels (1957)
Raintree County (1957)
The Story of Mankind (1957)
Tempest (1958)
Night of the Quarter Moon (1959)
The Bat (1959)
Pollyanna (1960)
Twenty Plus Two (1961)
Bachelor in Paradise (1961)
Jessica (1962)
How the West Was Won (1962)
Who's Minding the Store? (1963)
Hush…Hush, Sweet Charlotte (1964)
The Singing Nun (1966)
What's the Matter with Helen? (1971)
Dear Dead Delilah (1972)
Charlotte's Web (1973) (voz)

" HELENE WEIGEL "


Helene Weigel (Viena, 12 de Maio de 1900 — Berlim, 6 de Maio de 1971)
foi uma das mais importantes atrizes de sua geração.
Foi casada com o dramaturgo alemão Bertolt Brecht e diretora artística do
Berliner Ensemble, representando os principais
papéis na obra do dramaturgo alemão.

Filha de um advogado judeu, tornou-se militante do partido comunista em 1930 e diretora do Berliner Ensemble, depois da morte de Brecht em 1956. Entre as peças de Brecht interpretou de maneira notável os seguintes papéis: Pelagea Vlassova, A Mãe 1932, Antigona e Os Fuzis da Senhora Carrar e,
a mais famosa, Mãe Coragem e seus Filhos.
Entre 1933 e 1947, fugindo da Alemanha de Hitler, viveu, junto com Brecht no exílio. Em 1941 deixa a Finlândia e parte para a URSS. Com a invasão do país pelas tropas alemãs viaja a Los Angeles, onde vivia grande parte da intelectualidade alemã refugiada, deixando os Estados Unidos apenas em 1947, após o fim da II Grande Guerra. Foi apenas com a fundação de sua companhia, o Berliner Ensemble,
na Alemanha Oriental, em 1949, que seu trabalho foi reconhecido mundialmente.
A encenação de Mãe Coragem consolidou o trabalho do Berliner e de Brecht internacionalmente, com grande sucesso na França e em toda Europa. Weigel, atuando no papel título, estréia em janeiro de 1949, na encenação que fez parte permanente do repertório deste teatro até 1961.

Começou sua carreira teatral em 1919, contra os desejos de seus pais.
Seu primeiro sucesso aconteceu seis meses depois, na personagem Marie em Woyzeck de Georg Büchner's no teatro Neues Theater de Frankfurt-am-Main. Em 1922 ela entra no Berlin Staatstheater. Seu primeiro encontro com Brecht foi em 1922.
Somente em janeiro de 1928 participa de uma peça escrita por Brecht, no papel de Leokadja Begbick em Um Homem é um Homem, direção de Erich Engel no Volksbühne (Teatro do Povo). Ela não participa como atriz em um dos principais textos de Brecht, a Ópera dos Três Vintens por ter ficado doente, mas a partir daí encontra-se praticamente em todas as suas montagens: Dame in Grau em Happy End (dir. Hauptmann) em 1929. Ao final de 1930 atua em Die Maßnahme(A Decisão); em 1931 em Um Homem é um Homem (dir. Brecht and Ernst Legal); 1932 em A Mãe. Sua última participação, antes da subida ao poder dos nazistas, que causou o seu exílio, foi como Frau Luckerniddle numa transmissão radiofônica de Die heilige Johanna der Schlachthöfe (Santa Joana dos Matadouros), em 1932.
Durante o exílio ela participa, em 1937, de Os Fuzis da Senhora Carrar, em Paris. Em 1938, ela interpreta Judith Keith em 99% (Furcht und Elend des Dritten Reiches) e no papel de Senhora Carrar, agora com montagem de Ruth Berlau, em Copenhague. Nos Estados Unidos sua única aparição foi em The Seventh Cross (A Sétima Cruz), um filme de 1944, além de um cem número de concertos com poemas e canções de Brecht.
Depois de seu retorno à Europa, seu grande sucesso foi Antígona na adaptação de Brecht e Caspar Neher em 1948. O primeiro destino do casal
depois da guerra foi a Suíça.

Cinema

Algumas das peças de Brecht chegaram a ser filmadas: Mann ist Mann (1931) e Mutter Courage und ihre Kinder (1961)
Helene Weigel também aparece num papel pequeno num importante filme da história do cinema, "Metropolis" (1927), de Fritz Lang, no papel de uma operária.

" ETHEL BARRYMORE "


Ethel Barrymore (15 de agosto de 1879 — 18 de junho de 1959)
foi uma atriz de cinema e teatro norte-americana.
Foi uma das maiores atrizes do teatro norte-americano e atuou também no cinema.
Ethel Barrymore nasceu Ethel Mae Blythe em Filadélfia, Pensilvânia, a segunda filha dos atores Maurice Barrymore (cujo nome real era Herbert Blythe) e
Georgiana Drew.Passou a infância na Filadélfia e estudou em escolas católicas.
Ele era irmã dos atores John Barrymore e Lionel Barrymore,
tia de John Drew Barrymore e tia-avó da atriz Drew Barrymore.

Carreira

Ethel foi uma atriz de teatro altamente considerada em Nova Iorque e uma das principais artistas da Broadway. Atualmente, muitos a consideram como sendo a maior atriz de sua geração.
Sua primeira aparição na Broadway foi em 1895 em uma peça chamada The Imprudent Young Couple, estrelado pelo seu tio John Drew Jr e Maude Adams. Apareceu novamente na companhia dos dois em Rosemary. Encenou Nora em A Doll's House, de Ibsen em 1905 e Julieta em Romeu e Julieta de Shakespeare, em 1922.
Ethel foi, também, uma forte apoiadora do Actors' Equity Association, e teve um papel de destaque na greve de 1919. Em 1926 ele atuou em um de seus maiores sucessos interpretando uma esposa sofisticada de um marido mulherengo na comédia The Constant Wife, de W. Somerset Maugham. Em julho de 1934 estreou o espetáculo Laura Garnett, de Leslie e Sewell Stokes em Dobbs Ferry no estado de Nova Iorque.
Barrymore era fã de basebol e boxe. Sua admiração pelo boxe terminou quando ela testemunhou como telespectadora a brutalidade de 4 de julho de 1919, Dempsey / Willard: Dempsey quebrou a mandíbula de Willard arrancando diversos dentes. Ethel prometeu nunca mais assistir outra luta de boxe entretanto, assistiu a lutas pela televisão.
Fez seu primeiro filme em 1914 e em 1940 se mudou para Hollywood, Califórnia, onde começou a trabalhar no cinema. Apenas dois filmes uniram os três irmãos, Ethel,
John e Lionel Barrymore, que são National Red Cross Pageant, de 1917 e Rasputin and the Empress,de 1932, esse último, no momento, está perdido.

Ganhou um Óscar de Melhor atriz coadjuvante/secundária pelo filme None But the Lonely Heart (no Brasil, "Apenas um coração solitário"), dirigido por Clifford Odets em 1944, mas deixou claro que não estava muito impressionada por ele. Em 22 de Março de 2007 seu Óscar foi oferecido à vendo pelo eBay
Ela fez outros filmes clássicos, como The Spiral Staircase, em 1946 dirigido por Robert Siodmak, The Paradine Case, de 1947 dirigido por Alfred Hitchcock, Portrait of Jennie, de 1948, Pinky, de 1949, Kind Lady, de 1951 e Young at Heart de 1954. Sua última aparição foi no filme Johnny Trouble de 1957. Fez também diversas aparições na televisão na década de 1950, incluindo um encontro memorável com o comediante Jimmy Durante no All Star Revue na NBC em 1 de dezembro de 1951 (preservado em um cinescópio).

Vida privada

Winston Churchill propôs a ela casamento, por volta de 1900, mas ela recusou. Ethel casou com Russell Griswold Colt (1882 - 1959), sobrinho-neto do fabricantes da armas americano Samuel Colt (1814 - 1862), em 14 de março de 1909. O casal foi apresentado pelo seu irmão Jhon, e teve três filhos: a atriz e cantora Ethel Barrymore Colt (1912 - 1977), que apareceu na Broadway em Follies, de Stephen Sondheim; Samuel Colt (1909 - 1986); e John Drew Colt (1913 - 1975). Seu casamento com Colt era precário desde seu início, com Ethel preenchendo os papéis do divórcio no começo do casamento em 1911, para a surpresa de Russel. Pelo menos uma fonte diz que ele abusou de Ethel e também que Colt é pai de uma criança com outra mulher enquanto estava casado com Ethel. Eles se divorciaram em 1923 e surpreendentemente ela recusou pensão alimentar de Colt, que era o seu direito. Como devota católica romana, ela nunca se casou de novo, supostamente por causa da crença de sua religião. Mas, como ela própria disse, não foi a razão da qual ela não voltou a se casar. Ela simplesmente não recebeu mais ofertas ou não encontrou o homem certo pela segunda vez. Ela teve um relacionamento platônico com outros homens, mais notadamente os atores Henry Daniell e Loius Calhern

Morte

Ethel Barrymore morreu de doença cardiovascular em 1959, em sua casa em Hollywood, Califórnia, depois de ter vivido por muitos anos com a doença cardíaca.
Está enterrada no Cemitério do Calvário,East Los Angeles.
O Ethel Barrymore Theatre em Nova Iorque leva o seu nome.

" SARAH BERNHARDT "


Sarah Bernhardt (Paris, 22 de outubro de 1844 — Paris, 26 de março de 1923)
foi uma atriz e cortesã francesa, já chamada por alguns durante
"a mais famosa atriz da história do mundo". Bernhardt fez sua reputação nos palcos da Europa na década de 1870, e logo passou a ser exigida pelos principais palcos do continente e dos Estados Unidos. Conquistou uma fama de atriz dramática,
em papéis sérios, ganhando o epíteto de "A Divina Sarah".
Seu papel mais marcante foi o da peça A Dama das Camélias de Alexandre Dumas. Visitou o Brasil quatro vezes, as duas primeiras ainda durante o reinado de D. Pedro II. Na última visita, durante uma encenação, sofreu um acidente que lhe gerou sérios problemas em sua perna e que culminou, anos depois, em sua morte.
Sarah Bernhardt foi representada em dois filmes brasileiros,
O Xangô de Baker Street e Amélia.
Nasceu em Paris, na França, como Henriette Rosine Bernardt, filha de Julie Bernardt com um indivíduo de identidade desconhecida, de origem holandesa.
Seu avô, Moritz Bernardt, foi um comerciante judeu em Amsterdã,
e provavelmente sua mãe também nascera lá.
Marie Bernardt passou os primeiros 4 anos de sua vida na Bretanha, aos cuidados de uma babá. A primeira língua que conheceu foi o bretão e por este motivo adotou a forma bretã de seu sobrenome, na carreira teatral: Bernhardt. Nesta época sofreu um acidente que muitos anos depois lhe acarretaria graves problemas de saúde: caiu de uma janela, quebrando a patela direita. Ainda que tenha se curado, a patela continuou frágil para sempre, e em 1914, por causa de novo acidente, e com as fortes dores que sentia, teve a perna direita amputada. Após este acidente, sua mãe a levou consigo a Paris, onde permaneceu dois anos. Perto de completar 7 anos ingressou na Instituição Fressard - um internato para garotas, perto de Auteuil, onde permaneceu dois anos. Em 1853 ingressou no colégio de freiras Grandchamp, região de Versalhes. Neste colégio participou de sua primeira peça teatral: Tobias recobra a visão, escrita por uma das monjas.
Depois de abandonar Grandchamp, aos 15 anos, sua mãe tratou de introduzi-la no ambiente mundano, para que ganhasse a vida como uma cortesã de luxo,
apesar da jovem Sarah, influenciada por sua educação religiosa, negar-se repetidamente a princípio. Julie Bernard tinha um salão em Paris, onde recebia os seus clientes; entre estes estava o meio-irmão de Napoleão III, o Duque de Morny. Morny aconselhou-a a inscrever-se no Conservatoire de Musique et Déclamation.
Graças aos contatos do duque, Sarah ali ingressou sem dificuldades em 1859,
onde adquiriu seu treinamento formal.
Muitas das incertezas em sua biografia se devem à sua tendência de exagerar e distorcer os fatos. Alexandre Dumas, filho, autor de La dame aux camélias,
que ela teria encenado quase três mil vezes ao longo de sua vida,
a descreveu como uma notória mentirosa.

Em 26 de março de 1923, Sarah Bernhardt morreu, de uremia,
sob os cuidados de seu filho Maurice. Foi enterrada,
perante uma multidão de admiradores, no Cemitério do Père Lachaise, em Paris.
No fim do século XX, recebeu uma estrela na Calçada da Fama, em Hollywood.